domingo, dezembro 23, 2007
Música de natal me irrita.
Tava passando no Fantástico vários super artistas brasileiros criando músicas natalinas: Ivete Sangalo (‘bate forte o coração, nessa noite de natal, SAI DO CHÃO, SAI DO CHÃO!’), Tati Quebra-Barraco (‘Eu sou Mamãe Noel e só dou meu presente a quem eu quiser’) e NX Zero (‘depois do natal e ano novo, a saída é chorar por toda vida’), entre outros. Foi aí que me bateu uma nostalgia e mudei de opinião, agora eu adoro as canções clássicas. Aliás, Noite Feliz é a minha música favorita, a partir de hoje.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
'I never drink... wine'
terça-feira, novembro 20, 2007
Como baixar a auto-estima de concorrentes que fuçam seu Orkut para saber sua média no vestibular em três passos básicos:
1 – Escreva no perfil que passou com uma média alta. Nada absurdo, claro. No caso da UFBa, por exemplo, pôr uhhh, 76, 83 por cento, te espero na segunda fase! é uma boa.
2 – Aliás, o ,83 é indispensável pra dar verossimilhança ao texto e desde já é instituído como a segunda regra – também conhecida como Regra do Vírgula Oitenta e Três.
3 – Adendos são bem-vindos. Se você deseja cursar algo relacionado às ciências humanas, fale que foi excepcional em alguma matéria relacionada. Ex: (fechei português, mas naturais fodeu tudo)
E finalmente, não se esqueça de mandar scraps aos seus adversários perguntando a porcentagem de cada um na prova – Alfredo, cara. E aí, brocou? –, é bom ter certeza que vão olhar seu Orkut.
domingo, novembro 11, 2007
segunda-feira, novembro 05, 2007
E ainda falam dos emos...
Será possível que – em mais de vinte anos - Fábio Jr. chore toda bendita vez que canta Pai? Isso me intriga, cara.
quinta-feira, outubro 18, 2007
A dançarina carla perez acaba de dar início à turnê de seu terceiro disco solo (...).
Veja: Você está estudando teatro. Quer se tornar atriz?
CP: Estou estudando, mas não quer dizer que vou ser a Fernanda Montenegro. Ela é ela. meu objetivo é só melhorar meu trabalho. Não quero ser apenas entretenimento, quero trabalhar com arte também.
Afinal de contas, o importante é passar a mensagem, né?
sábado, outubro 13, 2007
segunda-feira, outubro 08, 2007

Eu não gosto da Mafalda.
(pausa para a desaprovação das tias do curso de letras)
De algum modo, eu acho mais aceitável uma história de animais falando com humanos do que uma guria de menos de dez anos discutindo Marx.
Duvida? Vamos fazer uma experiência prática. Imagine (a) seu animal de estimação e (b) uma criança de oito anos: pode ser seu sobrinho, enteado, filho bastardo, tanto faz. Agora só é recordar: você provavelmente já pensou o que diria seu animalzinho se pudesse se expressar como uma pessoa, mas nunca cogitou a possibilidade de ver o guri/guria nessa idade falando sobre o Manifesto Comunista.
Mafalda é assim. Tão surreal que não se encaixa no universo infantil. Não dá. Nas tirinhas do Calvin e do Charlie Brown os autores conseguem inserir filosofia naturalmente, mas na Mafalda tudo fica forçado demais. Quino pode até pôr umas metáforas ixpertas como essa, mas o contexto não desce, sacou?
terça-feira, outubro 02, 2007
Alias, alguém viu a matéria bizarra de capa da Veja* dessa semana? 'Che era mau: além de não tomar banho, ele matava pessoas e depois cuspia no cadáver.' Alooou pípou, Che Guevara era um guerrilheiro, não o Batman.
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*Veja e matéria bizarra na mesma sentença é pleonasmo. Foi mal.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Da série: séries que gostaríamos de ver.
Pensando nisso, elaborei um pacote de sugestões com algumas mexidinhas (e uma pitada de gingado nacional) aqui e acolá nas séries gringas de sucesso. Voilá:
Perdidos: um avião lotado de turistas estrangeiros cai em uma favela no Rio de Janeiro. Não adianta tentar usar celular ou rádio – tudo foi pilhado! Pra piorar a situação, nossos heróis têm que fugir de Fumaça, um traficante que, por algum motivo sombrio, quer matar todo mundo.
Amigos: seis amigos moram no mesmo cortiço em São Paulo: Raquel, Marcleise, Físia, Rossinaldo, José e Chandélio. O seriado se sustenta mostrando situações do dia-a-dia que ocorrem com cada um - como casos amorosos (Rossinaldo é apaixonado por Raquel desde a época em que ela dançava em bailes funk, quando adolescente) e a constante troca de emprego (Marcleide, de simples manicure, consegue abrir o próprio salão de beleza). No fim do dia eles sempre se encontram pra conversar e relaxar no boteco Central do Porco.
terça-feira, setembro 18, 2007
Aproveitando o papo sobre o Marcelo Camelo...
Não sei quem foi a primeira pessoa que disse que o Vanguart veio pra ocupar a vaga que Los Hermanos deixou no rock nacional, porque de repente todos os blogs que citam Vanguart repetem essa maldita frase. É tipo: “... e eu tava ouvindo o CD do Vanguart. Meninos bons, de Cuiabá, promessa do rock, substituíram os Loser Manos, tá ligado?”
Vanguart e Los Hermanos são bandas diferentes, com públicos diferentes. O apelo das letras é diferente. Os Hermanos tinham (têm?) um público super eclético, por causa da fácil identificação de qualquer pessoa com as situações das músicas. Quero ver esse mesmo público cantando junto com os vocais embolados - não só em português - e as letras surreais do Hélio Flanders. Não estou dizendo que não dá pra gostar das duas bandas, mas acho que a grande maioria do público de Vanguart gosta de Los Hermanos, enquanto quem gosta de Los Hermanos não necessariamente gosta de Vanguart. A primeira consegue atingir fãs de todo os estilos; a segunda tem um público mais específico.
Minha tese é: Los Hermanos ocupou um espaço que estava vago desde o fim da Legião Urbana. Claro que temos que considerar que são gerações diferentes e blá blá blá, mas o público é o mesmo; milhares de fãs fervorosos que tratam o grupo quase como uma religião. E, eu posso (e devo) estar errado, mas atualmente não há banda brasileira que preencha esse lugar.
terça-feira, setembro 04, 2007
Deus é foda. O cata-corno funciona mesmo trezentos anos depois de postado. =D
domingo, setembro 02, 2007
Não me julguem por esse post. Camelo fez pior e ainda é um bom músico.
Sobre a participação de Marcelo Camelo no (blé) Acústico MTV Sandy & Júnior*:
É claro que ele estava desconfortável com as possíveis opiniões de fãs. Soltar “É uma honra muito grande estar aqui!” antes e depois da música foi uma explicação do tipo: “Estou aqui porque realmente admiro essa dupla e seu som, não por educação ou coleguismo musical, entenderam?”. Convenhamos, isso não é verdade. Se ele não dissesse aquilo, tudo ia soar bem mais sincero.
Pensando bem, não ia, não.
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A cada dia que passa, o sujeito fica mais parecido com um cantor de bossa nova**. A voz dele cantando está mais baixinha e até a clássica camisa pólo listrada ele trocou por um terninho. É só produção para a participação ou uma tentativa de fugir do passado hermânico?***
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Isso eu tenho que confessar: o cara tira pedra d’água - e escrevo isso por último porque quem só leu o começo do post pode voltar a acessar esse blog algum dia. O início da música, em que ele canta sozinho e toca violão, ficou incrivelmente boa! Mas aí entra o refrão e fode tudo.
*Não, eu não assisti àquilo. Por acaso a TV estava ligada, por acaso eu estava em casa e por acaso eu queria ver a participação de Camelo.
**Eu ia citando João Gilberto no lugar de cantor de bossa nova. Mas refleti um pouco e concluí que João Gilberto nunca faria uma participação num Acústico MTV, ainda mais num de Sandy & Júnior.
***Próximo passo: Raspar a barba.
terça-feira, agosto 07, 2007
Um Lugar do Caralho.
Mas voltemos à placa. Um misto de criatividade e bom humor. O uso do português em sua mais fina forma. Ah, a descontração baiana. Ah, o jeitinho moleque brasileiro. Ah, o gingado latino.

Depois de duas cervejas, saímos. Com um pé atrás, por falta de tempo. Ainda restavam alguns bares pra cobrir a nossa cota naquele domingo. Não conseguimos tirar uma foto com O Mito, mas prometo voltar com esse feito algum dia. Algum dia.
*Com esse trocadilho, quase alcanço a genialidade do nosso ídolo.
segunda-feira, agosto 06, 2007
avidaésagrada seucorpoéumtemplonãopodeviolá!
segunda-feira, julho 23, 2007
segunda-feira, julho 16, 2007
Três considerações sobre Transformers.
- O soldado americano é um herói. O soldado latino morre. Rá, contei!
- Sim, Pedro e Bino aparecem dirigindo Optimus Prime!
quinta-feira, julho 05, 2007
terça-feira, julho 03, 2007
Notícias que gostaríamos de ver – Parte III, A Ressurreição.
Enquanto vendia camisetas e tênis falsificados, ator/artista marcial tentava se esconder das nossas câmeras.
Domingo, primeiro de julho de 2007, quatorze horas e trinta minutos, em frente ao Banco Bradesco da Avenida Manuel Dias da Silva, Salvador, Bahia, Brasil. Podia ser apenas mais um dia comum para a indústria de informações, mas algo inesperado estava prestes a acontecer.
Como já acontece há algum tempo nos fins-de-semana soteropolitanos, orientais vendiam seus produtos ‘genéricos’ na calçada da avenida e negociavam com sua clientela. “Tlinta e cinco reais” é o preço inicial de qualquer item, sujeito a mudanças dependendo do tempo e da qualidade da pechincha. Talvez por sorte – talvez por predestinação – nossa equipe se situava no local naquele momento fatídico.
Isso, caro leitor, ele não morreu. E não é o Elvis, muito menos o Tupac Shakur. Era um homem cuja morte não costumava ser questionada: - e talvez por isso os traseuntes passavam ao seu lado sem desconfiança - a lenda dos filmes de artes marciais, Bruce Lee. Carne, osso e socos de meia polegada vendendo muamba em Salvador. Apesar de ter escondido o rosto quando percebeu que estava diante de uma equipe de reportagem, nossa fotógrafa conseguiu captar três fotos do indivíduo em plena atividade.
Mais tarde, um dos comerciantes (que optou por não se identificar) confessou que – como desconfiávamos - aquele não era apenas um sósia do ator. “Ele usa um ploduto muito eficiente pala tingir os cabelos. Você se intelessou? Estou vendendo por tlinta e cinco reais, né?”
domingo, junho 17, 2007
quinta-feira, maio 17, 2007
Mistérios da meia-noite.
O que falta para o brasileiro médio começar a prestar atenção nos independentes?
Na verdade falta o brasileiro médio (risos). No Brasil, ou você é um zumbi da indústria cultural e é dos 99% que consomem Ivete sem restrições, ou é do 1% que gosta de alguma coisa bem barulhenta e insuportável. Até prefiro o segundo perfil, claro, mas falta boa música radiofônica, que é sinônimo de qualidade de vida, tanto quanto ar puro.
Será Nosco um zumbi da indústria cultural?

terça-feira, maio 15, 2007
segunda-feira, maio 07, 2007
The end has no end.
Uma notícia comum às vezes se torna tão apocalíptica. Los Hermanos, por exemplo. Os caras dizem que estão dando um recesso e começam especulações mirabolantes sobre o fim da banda. Juro que vi mais de um veículo de imprensa anunciando o “possível fim do grupo carioca Los Hermanos”. Tenha dó. Mas pior é com os fãs.
- Você viu, velho? Los Hermanos acabou!
- Não é bem acabou, é recesso por tempo indeterminado. Daqui a no máximo dois anos eles voltam.
- Voltam nada. Dez anos juntos, po. Pior que casamento. Aposto que um não suporta mais a cara do outro.
- Tanta banda passa dos trinta, quarenta anos...
- E se um deles seguir carreira solo e fizer sucesso? E se o Camelo e o Amarante começarem a trocar insultos, tipo John Lennon e Paul McCartney, Morrissey e Johnny Marr, Sandy e Júnior?
- Lançar um ou dois discos solo não é problema, eu acho. Depois volta com a banda. E pelo amor de Deus, por que eles trocariam insultos?!
- Pra chamar atenção da imprensa, continuar em evidência e vender discos. Marketing, caralho. O mundo não é tão inocente como você pensa.
- E desde quando algum Hermano andou fazendo esse tipo de marketing? O que acontece é justamente o contrário!
- Tá. Mas eles vão precisar se manter na mídia de alguma forma. Eu aposto em briguinhas.
- ...
Dez dias depois o Bruno Medina cria um novo blog e esclarece mais ou menos a situação. É bom prevenir suicídio de fanboys, de vez em quando.quinta-feira, abril 26, 2007
Favourite Worst Nightmare
“Caralho, esse sonho vai dar um livro incrível. Um best seller, best seller (risada maligna)!”. Comecei a anotar a historinha toda num papel.
Mas isso aconteceu durante o sonho. Quando acordei, não conseguia mais me lembrar da história.
Segunda lição de hoje: Profissionais que fazem regressão às vezes são úteis.
segunda-feira, abril 09, 2007
Notícias que gostaríamos de ver - Parte II
“Sim, Daniela Peres amava a paz, Chico Mendes amava a paz, os Sem-Terras amava a paz, Antonio Gaudi amava a paz, John Lennon amava a paz. Índio Galdino, assassinaram, eles queimaram! Ele amava a paz.”
Muito mais que um trabalho social, os versos do músico hippie-pós-punk-outsider Tony da Gatorra deram o pontapé inicial para a produção da minissérie global Amazônia. “Uma amiga me enviou a música por e-mail, e disse que falava sobre minha filha. A princípio, fiquei temerosa, mas quando ouvi os versos do Tony, me encantei.”, afirmou a autora Glória Perez, em entrevista exclusiva. “Uma luz pairou sobre minha mente, e só então percebi a imensidão do amor à paz do Chico Mendes. Comecei a escrever o plot da terceira parte da série no mesmo dia.”
Tony da Gatorra nasceu e vive até hoje no interior do Rio Grande do Sul, com criatividade, gosto musical e experiência com eletrônicos, Tony juntou uma bateria eletrônica e um sintetizador e transformou num instrumento em forma de guitarra – a gatorra.
Continua na página 14
E mais: Glória Perez faz uma previsão da sua próxima novela: “é sobre o Índio Galdino e o que restou da cultura indígena nos anos noventa”
quarta-feira, abril 04, 2007
sexta-feira, março 30, 2007
"Um filme polêmico, agora liberado"
Depois de assistir Sweet Movie, tudo me leva a crer que (a) quem fez essa descrição não assistiu o filme ou (b) estava tirando uma com quem nunca ouviu falar.
"Me prove, sou uma delícia"
Eu e minha irmã decidimos fazer sessões de filmes B com uns amigos aqui em casa, toda segunda. Adivinha que filme escolhemos para a primeira noite?
- Er... Isabella, o filme é bem mais bizarro do que parece. Tem um monte de gente chocada aqui na comunidade do Orkut. O resto tá dizendo que por trás de todo o sexo selvagem e escatologia é um filme bem político. Espera aí, tem uma cena que passam merda no corpo! Mas parece que isso é tudo. Ah, não! Tem pedofilia também. Putz. Vai ser constrangedor.
Marquinhos ouvindo The Monkees - Love is Only Sleeping
P.S. : Leia sobre Sweet Movie aqui, aqui e aqui.
P.S. 2: Assista, se tiver estômago forte. Vai gerar mais risadas do que náuseas. Vale a pena. ;)
quarta-feira, março 21, 2007
...e no final do trailer toca Love Reign O’er Me, do The Who. Isso, a última do Quadrophenia, que corta o coração de tão bonita que é. Imagens se sucedem e aparecem em letras garrafais no telão do cinema: Reign Over Me. Isso é suficiente para querer ver um filme?
O elenco não é ruim: Adam Sandler é um bom ator quando quer e o Don Cheadle sempre faz um bom trabalho. O diretor é desconhecido pra mim. Mas o meu maior medo é que a história se torne mais um dramalhão piegas pós onze de setembro.
No próximo post eu falo sobre Sweet Movie. Porque esse filme eu TENHO que comentar.
sábado, março 10, 2007
I'll remember Dean Moriarty
Mas como caronas são perigosas hoje em dia, como os negros brasileiros não escutam blues e como cem dólares nos anos cinqüenta valiam bem mais que cem reais (umas cinco vezes mais), é melhor deixar pra lá.
sexta-feira, março 09, 2007
Mas ninguém lê isso aqui mesmo. Quando eu for um escritor
sexta-feira, março 02, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Esse é o The Good, The Bad and the Queen. Banda com o Damon Albarn, do Blur, com o guitarrista do Verve e com o Paul Simonon, baixista do Clash. Dizem que mudados os hábitos quando envelhecemos, mas olhem como o Simonon dança igualzinho a trinta anos atrás!
terça-feira, janeiro 09, 2007
Live and Let Die

Aniversariante do Mês. Sessentão, heim, tio? Faça sempre checapes no médico pra chegar à idade do...

...Defunto do Mês. Vai pro céu, salvou muitos dos meus dias tediosos, sozinho em casa e faminto. Morreu aos noventa e seis anos o criador do macarrão instantâneo. NOVENTA E SEIS ANOS, usando as palavras da Karina: QUEM DISSE QUE MIOJO NÃO É SAUDÁVEL?
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Digo, fora uns dois ou três mangás pingados, mais umas olhadas nos animes que eu considero essenciais pra qualquer ser humano*, eu não vi sequer uma série completa.
Dude, cadê aquele menino de 13 anos que sonhava ir na Animecon?
Marquinhos ouvindo Bob Dylan - It Takes a Lot to Laugh, It Takes a Train to Cry
*Cowboy Bebop, Neon Genesis Evangelion e Serial Experiments Lain. Vejam, fuckin' bastards!
P.S.: Em breve relatos bobos de férias, praia, rock'n roll,