quinta-feira, novembro 27, 2008

O Haiti é aqui, Salvador é Dalí.

Reatando, num post rapidinho, meu antigo laço de amizade com vocês, brodinhos.



O Tio Chico e a Mortícia dançando Bate Forte o Tambor EM RUSSO. Nem Salvador Dalí imaginaria uma parada tão surreal.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Meu trigésimo segundo dente está nascendo e dói pra caralho. Então confiem em mim, por enquanto, já que não cheguei aos trinta e três: volto a postar, com uma boa freqüência, em breve.

domingo, outubro 05, 2008

Minha gente bonita, eu sei que vocês sempre caem aqui quando procuram seus feitiches mais bizarros no Google, mas tentem não passar dos limites, vai. Controlem seus desejos sórdidos.

sexta-feira, outubro 03, 2008

Por forças maiores, o post sobre a fila João Gilberto não pôde mais continuar nesse blog.

Se você viu, viu. Se você não viu, azar.

segunda-feira, setembro 29, 2008

I Never Drink... Wine II

Minha idéia inicial era a de escrever sobre como, num belo dia, eu me deparei com os filmes do ator anão Chumbinho. Ídolo underground dos anos 70, ele atuou em longas como Alucinações Sexuais de um Macaco e Fuk-Fuk à Brasileira. Mas aí eu me envolvi numa situação bizarra e tive que adicionar complementos ao post.

Aconteceu dias atrás, quando eu tava falando mais da minha descoberta para umas cinco, seis pessoas.

- E tem As Taras do Mini-Vampiro, em que ele atua chupando sangue de menstruação. DE VERDADE!

Daí minha mãe passou pelo local e decidiu participar da conversa.

- Ah, então ele devia ter asma.

O quê, asma? Ela só podia ter ouvido a conversa errada. Asma? Esse é o tipo de comentário que deve permanecer sem perguntas posteriores, mas eu não resisti. Estava corroendo minha alma.

- Asma, minha mãe?

Só um detalhe: eu tenho asma. Não sei se passou, mas tive várias crises até os seis, sete anos.

- É, dizem que menstruação de mãe faz bem pra asma.

Bem que eu disse. NÃO SE FAZ ESSE TIPO DE PERGUNTA.

Tudo bem que depois ela jurou que nunca me fez tomar menstruação. Mas, velho, é difícil agüentar todo mundo te enchendo o saco perguntando se você bebia uma garapinha com açúcar e leite ou ia no seco mesmo. Não tem graça.

(sei lá, se fosse misturada com mel...)

domingo, setembro 14, 2008

Abuse e use.

Por uns dois meses as postagens nesse blog vão continuar irregulares, mas meu post sobre Giba ainda tá de pé. Enquanto isso, assistam Ensaio Sobre a Cegueira - que é patrocinado pela C&A - e procurem o Sebastian. É, ele aparece!


'Alguém me segure!'

segunda-feira, setembro 01, 2008

Adivinhe o cartum - parte dois.

Dessa vez a resposta já está nos comentários - o próximo post será um relato completo das horas que passei na fila para comprar ingressos para o show de João Gilberto. Só das horas na fila, porque ingresso que é bom...

Nunca entendi o porquê de Jesus carregar essa faixa vermelha atravessando o peito. É superstição, tipo o Lino Vem-Que-Tem, ou é parte integrante de um uniforme, como a cueca por cima da calça do Superman?

Merchandising barato com imagem religiosa: eu também faço.

domingo, agosto 10, 2008

RE: JESUS CRISTO E OS DOZE APÓSTROFOS

Cadê essa capacidade de fazer relações, amiguinhos? ;D

quarta-feira, agosto 06, 2008

Olha, eu sei que isso aqui está meio parado e tal, mas o Costelinha voltou a todo vapor.

Enquanto eu não posto direito, te dou três chances pra sacar qual é o significado desse meu desenho aí embaixo:

segunda-feira, julho 28, 2008

Alguém me faça postar, por favor.

segunda-feira, julho 07, 2008

Notícias que gostaríamos de ver - Parte VI


"Olha o refrão, olha o refrão!", mostrou-me Maurício Gasperini, indignado pela falta de créditos, porém feliz com a referência. "A Pixar a utilizou claramente como inspiração!". O músico, vocalista da banda Rádio Táxi, não hesita ao declarar que o maior sucesso da banda, a canção Eva, serviu de inspiração para Wall-E, o novo filme de animação da Disney/Pixar. Gasperini declamou alguns versos, em seguida: “Minha pequena Eva (Eva)/O nosso amor na última astronave (Eva)/Além do infinito eu vou voar/Sozinho com você”, constatando ainda que a música se encaixa perfeitamente no trecho do filme em que o pequeno robô voa no espaço ao colo da sua amada. (...)

Continua na página 36.

E o vocalista confessa: “Espero que não pensem que essa música é da Ivete”.

terça-feira, julho 01, 2008

No Ceará – Parte I – Roude Tripe


QUINTA-FEIRA, 22:00 hrs.


O atendente Uesquelessei me serviu um McDuplo na rodoviária. Comi com pressa e partimos – eu, meu irmão e minhas duas irmãs – para o Ceará, terra de home valente, etecetera e coisa e tar. Nosso primeiro ônibus saía de Salvador e ia até Petrolina, em Pernambuco.

Durante o percurso, atestamos que, em viagens longas, a conversa sempre acaba em cocô. Não, tipo, literalmente. Você pode começar discutindo sobre qualquer assunto aleatório como, sei lá, o pagodinho do momento ou a textura da bunda da Mulher Melancia que, ainda assim, o papo vai te levar a um relato confessional das suas atividades estomacais diárias.

Tá, mentira. Você não é assim. É só a gente mesmo.

Mas olha só como não dá pra esquecer disso: mais cedo ou mais tarde, aquela dorzinha de barriga vai chegar até você. Não rola fazer um número dois no banheiro do ônibus, e qualquer posto no meio da estrada é nojento demais pra se desprender. Beleza, você é um cara que se alivia em qualquer lugar, mas e o papel higiênico? Vai limpar com a cueca? Vamos supor que você consiga descarregar – é, acho que acabam meus eufemismos aqui - num posto desses, daí você sai e o ônibus foi embora. Agora sim você está na merda, amigo. E quem só consegue sentado? Mesmo que leve um rolinho próprio, folha dupla, com cheirinho de alecrim, só em forrar aquele assento molhadinho e meladinho os trinta metros já foram para a cucuia. E quando...

Sim, vamos voltar para a viagem.

Tipo que isso é só a pia...


SEXTA-FEIRA, 06:00 hrs.


Chegamos finalmente em Petrolina, onde comi, na Lanchonete da Ginelva, um pastelzinho de vento e o pior café com leite da minha vida. Posteriormente discutimos o efeito que aquele pastel podia causar em nossos intestinos nas sete longas horas seguintes e partimos para o segundo ônibus: um pinga-pinga.

Pinga-pinga é o transporte que pára em qualquer lugar, independente de rodoviária ou ponto. Uma pessoa se espreguiça no meio da rua, ele pára, uma galinha passa na estrada, ele pára. Alguém vai ficar na cidade? Ah, ele deixa na porta de casa! Pra que pressa? Quem tem horário? Mundo atual? Relaxe, rapaz!

Avançamos bem lentamente. Muito tempo depois, conforme nos aproximávamos do Ceará, fomos percebendo como tudo ficava mais engraçado – o que comprova a minha teoria dos sobrinhos comediantes, mas quem se importa com isso?


TRÊS SINAIS DE QUE O CEARÁ ESTAVA CHEGANDO:

- Maior fuzuê numa cidadezinha por causa de um acidente de trânsito. Uma bicicleta bateu de frente com outra. É, você não leu errado. De frente. Foi um alívio quando soubemos que não houve mortos nem feridos.

- O ônibus pára no meio da estrada. Quebrou? Nãão. HAVIA UM JUMENTO EMPACADO NO MEIO DO CAMINHO. Quinze minutos depois - olha aí, quem tivesse apertado podia ir no matinho, mas e as urtigas? -, voltamos à nossa velocidade normal, não muito distante do zero.

- As representações masculino/feminino no banheiro das lanchonetes repentinamente ficaram mais roots, do tipo:



SEXTA-FEIRA, 15:00 hrs.


Vimos numa cidade bem maior que as outras. Um portal anunciava: Bem vindo ao Crato - Governo Municipal.

O funcionário da empresa de ônibus – que dizia ser batizado na igreja católica e evangélica, porque assim ele estaria salvo de qualquer jeito – declarou: “É, voltei ao Crato. Sabe o que mudou nessa semana em que eu estive fora? Porra nenhuma! Eu posso viajar vinte anos que isso aqui vai continuar do mesmo jeito.”

Finalmente, chegamos ao nosso destino.



Talvez essa série continue nos próximos posts. Ah, é tão legal ser inconstante...

domingo, junho 15, 2008

Olha, parece que quase ninguém entendeu a foto do post de Dia dos Namorados. SERÁ QUE EU VOU TER QUE DESENHAR?


Droga, acho que piorou.

Al Gore em Bollywood.

Cara, vou te contar: a surpresa do final do novo filme do M. Night Shyamalan é que, apesar de fazer - como sempre - uma ponta como algum personagem, ele não aparece na tela em momento algum.

No fim de tudo (rá), Fim dos Tempos não serve nem pra brincar de Onde Está o Wally.

quinta-feira, junho 12, 2008

Como transformar realmente numa sexta-feira treze o dia seguinte ao dia dos namorados.

Parte I - O presente.

'Não é uma gracinha, amor? Cê pode usar lá em casa...'

sábado, junho 07, 2008

derrubei cerveja no teclado do pc de minha irmã. to escrevendo esse post com o teclado virtual - que é uma merda, cara. depois faço um relato completo sobre o meu desespero pra esconder dela o real motivo do defeito das teclas. mas tipo, fazendo uma prévia: já desisti de minha carreira de ator.

até mais ver e keep livin' la vida loca!

sexta-feira, maio 30, 2008

Notícias que gostaríamos de ver – Parte V

TCHUBARUBA NUNCA MAIS
Depois de seis meses em uma clínica de reabilitação, a cantora Mallu Magalhães diz estar limpa e feliz, porém cansada da música.


“Estou vivendo uma batalha diária”, suspira a garota, emanando serenidade no semblante - o que contrasta com os seus recém-completados vinte anos -, e conclui: “mas é muito melhor assim.”

Poucos dias após a sua saída da reabilitação, Mallu entrou em contato com a nossa redação. Segundo a artista, para esclarecer a situação aos fãs e declarar que vai dar um tempo à sua carreira musical. “Acho que a tchubaruba (expressão que ela usa para denominar as drogas) me trouxe muita inspiração, e talvez toda aquela criatividade vinha do fato de eu usar muita coisa, muita mesmo, desde muito cedo.”, afirma. “Vou dar um tempo a esse mundo da música e me dedicar à minha mais nova paixão: a engenharia mecânica.”

Apesar de não confirmar o fim da carreira, Mallu Magalhães hesita em responder se lançará novos trabalhos. Com quatro álbuns de estúdio, a cantora transformou-se em sucesso aos quinze anos apenas, graças ao site de relacionamentos MySpace (...)

Continua na página 15.

E mais: Mallu confirma que gravava programas de televisão sob efeito de psicotrópicos.

Ainda nessa edição: Sandy confirma que nunca perdeu a virgindade.

quinta-feira, maio 22, 2008

I'm back, babe.

Conversei alguma coisa com Lê hoje sobre clichês fotográficos que me fez ter um flashback insano de um papo que tive com um amigo sobre o mesmo assunto, só que ano passado:

- Pôs várias fotos fazendo pose nas serras de Jacobina no Orkut, heim?

- Éé, vou até mandar uma pro concurso de fotografias que tá rolando.

- Ahh, é? Qual o tema?

- 'O Jovem em seu espaço natural'.

- Aaaahhh. Na montanha? Sério? Tipo, legal.

- É...

- Acho que vou participar também.

- É? Vai tirar foto de quê?

- Alguém mijando num poste em frente ao bar.

domingo, maio 11, 2008

Malandro vira otário quando ama,

esperneia e reclama. Blogueiro perde a criatividade.

Recomendo a vocês uma boa dose de paciência (e de providência), porque estou direcionando unilateralmente toda a minha atenção, inspiração e dedicação.

Grato,
Seu blogueiro favorito.

sábado, maio 03, 2008

Tipo que eu não suporto o tipo.

- ... e o pior é que, quando você tá com pressa, todos os sinais ficam vermelhos, né?

- Não, peraí. Não é bem assim.

Puta merda. Por que sempre, mas sempre, em todo círculo de amigos, existe um cara das exceções?

terça-feira, abril 22, 2008

Waldo

O War é um dos poucos casos de legais de adaptações bizarras de títulos. O nome original do jogo é Risk – é, mudei sua vida -, daí alguma empresa brasileira (a Grow?) percebeu que um jogo de guerra chamado War soava muito mais forte – e óbvio – e decidiu pôr essa alcunha na versão nacional. Não Guerra, afinal, pff, Guerra é paz na estrada, e não, nunca, Risco. Risco parece nome de jogo feito pra passar o tempo em aulas, tipo jogo da velha. War é um nome gringo, mostra que o produto é famoso no mundo inteiro, além de ser um título pequeno, fácil e, é claro, óbvio.

Mas uma adaptação que eu nunca vou entender o maldito motivo é por que mudaram o nome do Waldo pra Wally. Sei lá, um cara de gorro e suéter com listras horizontais vermelhas e brancas parece mais Wally? A gente demora mais pra achar um Wally do que um Waldo? É mais complicado dizer Waldo que Wally? Quem é mais difícil de encontrar: o Wally, o Waldo ou a Carmen Sandiego?


Wally

quinta-feira, abril 17, 2008

"THAT'S MUSIC!"

Bróder, não dá. Eu tenho que tirar um pouco de trash de minha vida. Acordei, vivi um lindo dia e fui dormir. Mas essa música não sai da minha cabeça:


'I wanna rock!'

Ainda assim eu agradeço aos céus, porque podia ser pior.



sábado, abril 12, 2008

Na sacanagem!

Quando percebi que muita gente que acessou o Yeah, Babe, Yeah! nos últimos dias estava pesquisando sobre o filme pornô do Cumpadi Washington, resolvi averiguar o assunto. E não é que é verdade? Tipo, é a notícia do ano, o primeiro político ator pornô do mundo! Ah, esse Cumpadi, sempre quebrando paradigmas. Sabe o que ele diria de tudo isso?

"Eu gosto muuitcho!"

quinta-feira, abril 03, 2008

Eu nunca vou mais falar de médicos/doenças neste blog. Cara, olha pra baixo. Tô parecendo um hipocondríaco falando tanto de neuroses com problemas de saúde. Eu não sou hipocondríaco. Um amigo meu que tem medo de picadas de formiga – acha que elas podem causar, um dia, algum tipo de reação alérgica mortal – é hipocondríaco. Eu não sou.

Pô, mas acho que tô com febre. Será que é dengue? Não pode ser hemorrágica na primeira vez, pode?

terça-feira, abril 01, 2008

As garotas do Leblon não olham mais pra mim.

Decidi, na Sexta-Feira da Paixão, me profanar assistindo UltraChist! ao invés de Jesus, Maria, José, São Longuinho ou qualquer outro filme que passe na Sessão da Tarde da Semana Santa. Acho que essa blasfêmia custou meus olhos por umas três semanas.

O lance foi o seguinte: eu tava no interior, em Jacobina, numa dessas festinhas em que a é galera tosca, a música é ruim, mas ei, a cerveja é de graça. Num dado momento, as pessoas passavam por mim e soltavam piadinhas tipo: ‘rê, puxou uma, heim!’, ‘levou fora e tá chorando?’ e blé, blé, blé. Percebi que tinha algo errado comigo. Daí meus olhos começaram a arder mesmo, e pensei: ‘fudeu’.

Eu de óculos.

Pra quem não sabe, eu tenho sete graus de miopia. Meus óculos são uma mistura dos do Elvis Costello e do Mr. Magoo - não dá pra usar assim, sempre. Pra piorar, ele tá com grau fraco e arranhado pra cacete. Logo, mesmo usando um fundo de garrafa, ainda não consigo ver nada. Por isso eu uso lentes de contato em período quase integral, e é um problema sempre que acontece algum problema com elas. Descobri com o oftalmologista que vou ter que passar mais uma semana com esses óculos velhos antes de poder fazer novos exames. Ou seja, mais sete dias cego, sem lentes e sem óculos com o grau certo.

E bem que eu queria dizer que isso é o pior.

Eu sem óculos.

Sabe o que é o pior? É o porquê que eu to assim: álcool. De acordo com o médico, não é recomendável beber e usar lentes de contato, coisa que ele nunca tinha me dito antes. Foi aí que vieram uns flashbacks de todas vezes que tive problemas com as malditas lentes: bêbado num show confuso no Rock in Rio em 2005, bêbado em Boipeba em 2006, bêbado no Júlio César em 2006, bêbado em vários lugares de Salvador depois da primeira fase da UFBa em 2007, bêbado em Jacobina em 2008. A solução pra acabar com isso é sair de óculos nos fins de semana ou não beber.

Acabei me conformando que vou ter muito problema com lente de contato ainda nessa vida.

domingo, março 23, 2008

Auto-ajuda astronômica.

Você, amigo internauta. Você, senhora dona de casa. Você, brodinho procurando gírias de taxistas no Google. Isso é pra todos vocês que ficam pensando em comer, dormir, ir ao trabalho e postar vídeos no YouTube.




Cara, ou eu sou demente mesmo, ou esse vídeo é super engraçado.

(Notinha nerd: alguém lembra do Vórtice da Perspectiva Total de O Restaurante no Fim do Universo? Rê, que cópia!)

terça-feira, março 18, 2008

De Ratatouille ninguém tem nojinho!


A Mad publicou, certa vez, umas duas páginas de charges sobre perguntas que não deviam ser feitas, de maneira alguma, whatsoever. Por exemplo: ‘Por que meu filho adolescente anda tão estranho?’, ‘O que o político que eu votei na eleição passada tem feito?’e, finalmente, ‘Posso conhecer a cozinha?’. Essa semana, descobri que, droga, eles tinham razão!

Quando comecei a estudar no colégio em que fiz o segundo e o terceiro ano do ensino médio, eu lanchava no sanduíche do Nunes - vulgarmente conhecido como Ratoburguer. Chamavam assim porque, rezam as lendas, um aluno encontrou uma perna de rato num desses sandubas. O problema é que o Ratoburguer era nojento, mas, pô, era gostoso. Toda vez que eu comia aquilo, soltava a velha piadinha do perdi uma semana de vida, mas nunca realmente me importava com o que eu estava comendo. Nunca tive uma dor de barriga com Ratobúrgueres, afinal. E a lenda do rato? Ahh, lendas de colégio, por favor. Se eu nunca fui pego por uma loira morta no banheiro, porque inferninhos ia me preocupar se o americano com cheddar do Nunes era mesmo feito com carne de rato? Pff. Era gostoso!

Mas enfim, depois de uns dois meses, enjoei do Ratoburguer – assim como todos os meus amigos que comiam lá. Nunca mais comi um. Ainda estudei mais de um ano e meio no mesmo colégio e nunca mais bati o rangão em Nunes. Nem o cheiro do americano eu suportava mais.

Falta um ketchupzinho...

Hoje minha irmã chegou do colégio dizendo que um menino achou uma baratinha dentro de um Ratoburguer. Isso mesmo. No intervalo, o infeliz estava se matando de cuspir e tentar vomitar. Claro que, quando soube, eu ri. Eu quase caí no chão – as lendas são verdadeiras! Garotos, cuidado com o banheiro, olha a Loira, olha a Loira!

Mas agora eu tô preocupado. Veja bem, o problema não são só os sessenta dias de Ratobúrgueres. E tudo o que eu já comi bêbado? Barriga Cão, Laricas, o Xis Desgraça, os Churros da esquina e todos os pastéis que já comprei na vida. Uma vez comi um acarajé bizarro com carne moída e outra vez a tia que me vendeu um churrasquinho de gato disse: ‘é, quando a carne tá muito velha fica dura mesmo.’

Fato: ou estou imune de tanto comer besteira ou vocês podem se despedir de mim porque é o último texto deste blog.

quinta-feira, março 13, 2008

Phantom Blot.

Hoje eu fui ao dermatologista porque, desde que voltei da viagem de carnaval, estou com algumas manchas escuras na barriga. Tá, elas não coçam, não crescem, não doem, mas são manchas, né? E se for um câncer de pele? E se for peste negra? E se um alien sair do meu estômago nas próximas vinte e quatro horas? Nunca se sabe, cara. House me deixa paranóico.

O problema é que ir numa clínica de dermatologia é sempre uma situação bizarra. Primeiro que você evita tocar em qualquer coisa lá dentro – imagina só quem, com quais doenças, tocou naquilo. Então você abre as portas com o cotovelo, senta com os braços cruzados, afasta-se de qualquer sujeito que se aproxime mais de vinte centímetros e nunca, mas nunca, folheia as revistas da sala de espera.

(Pff. Não li a Contigo do mês passado. Que remorso.)

E aí está outro problema. Se você não se entretém enquanto espera ser chamado, começa a imaginar tudo o que há de grotesco naquela salinha. Ahh, algum desses pacientes deve ter micose na virilha, sempre tem um gordinho com micose na virilha. Essa tia aqui ao lado, apertando os braços, aposto que é frieira debaixo do braço. Será que alguém aqui tem sarna? É melhor eu me afastar mais...

Num certo momento, a porta de um dos consultórios abriu e de lá saiu uma mulher de jaleco branco. Olhando um pouquinho pra cima, rosto dela estava inchado de espinhas em ambos os lados. Bateu um desespero. Como confiar numa dermatologista que não cuida da pele? Digo, é que nem ir numa reunião do Narcóticos Anônimos presidida por Keith Richards!

Felizmente, rá, minha astuta memória me alertou que havia algo errado ali. Depois de dois minutos me toquei que eu não podia ser atendido por ela. Minha consulta não estava marcada com uma, e sim com um dermatologista. Ainda não batizam mulheres com o nome de Murilo.


Rê. Quem entendeu essa?

As minhas manchas foram diagnosticadas, enfim, como Fitofotodermatose, ou seja, queimaduras de limão.

sexta-feira, março 07, 2008

Filme pornô da Xuxa com o Kid Bengala só aqui!

Este é um post manjado. Todo blog que se preze tem alguma coisa escrita sobre buscas estranhas que fizeram no Google e caíram na página do blogueiro. Eu, que não quero me sentir excluído - vão me olhar de lado na rua, serei o último atendido nos consultórios, não vou conseguir ser sócio de nenhum clube -, preciso sempre relembrar o assunto.
Daí, amiguinhos, selecionei algumas das buscas mais bizarras* que caíram no Yeah, Babe, Yeah! essa semana. Voilà:

*Ninfetinhas Baby e Baianinhas Gostosas são hors concours. Pra dizer a verdade, eu acho que (a) alguém esquece sempre o nome do meu blog e procura Ninfetinhas Baby no Google pra cair aqui, (b) alguém sofre de mal de alzheimer e procura toda semana a mesma coisa e clica no endereço errado ou (c) mais de uma pessoa busca isso na internet. Essa última hipótese eu tô quase descartando.

- Tipos de gírias de taxistas.

Quer dizer que taxistas têm um dialeto próprio, que nem, sei lá, surfistas? Minha Nossa Senhora das Cobrinhas, como eu vivi tanto tempo sem saber disso? Juro que, da próxima vez que eu passar ao lado de um ponto de táxi, vou ficar atento ao diálogo.

- Eu queria ser o Cumpadre Washington.

Pera. Sério?

- Ver vídeos de brigas de mulheres na lama

Ah, vai, a busca errada mais legal que caiu nesse blog. Quem não se lembra dos tempos de ouro do Domingo Legal? Ah, as musas pagando peitinho na Banheira do Gugu!

- nx zero diz ne uma entrevista o seus orkut

Mistério do dia: como uma criatura dessas aprendeu a acessar a internet? A globalização me assusta, cara.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Dispenso interpretações.

Eu sonhei com Tony, o Tigre. Isso, o do Sucrilhos. Ele me dava soquinhos no ombro e dizia: "Desperte o tigre em você!".

Meu top 5 sonhos bizarros acaba de ganhar uma nova primeira posição.

'É isso aí, amigão!'

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Não, não adianta. Correr na orla não é legal quando você só vê gente assim:


Cadê o incentivo? Em Malhação não era assim, gente!

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

É das carecas que eles gostam mais?


A gente via todo santo dia a menina careca durante a viagem de carnaval. E, dude, é impossível você ver uma mina careca e não querer perguntar por que bolinhas ela cortou o cabelo. Não é uma curiosidade inútil ou uma necessidade sem fundamento - eu encaro isso como um estudo comportamental. Até porque ela não era tiradinha a punk, neonazista, skinhead ou o caralho a quatro, ela achava que era hippie.

Isso. Hippies não raspam o cabelo, hippies deixam o cabelo crescer. Hippies são adeptos do sexo livre, gostam de besteiras esotéricas, vendem bugigangas em cada esquina, fumam maconha, usam ácido eee deixam o cabelo e a barba crescerem. Porque diabos a brodinha raspou a cabeça? Desculpa aí, mas eu não sou perceptivo a ponto de achar uma solução além dessa que se encaixe em todos os quesitos.

Fico imaginando se eu chegasse na menina e perguntasse:

- E aí, garota! Passou no vestibular, foi? Pra quê?

- Não, eu tenho câncer.

- Ahh, legal... digo... é, doido.

sábado, janeiro 26, 2008

Todo mundo achou um absurdo a personagem da Alice Braga não saber quem era o Bob Marley em Eu Sou a Lenda. Eu discordo.

Alice passou muito tempo na Bahia gravando Cidade Baixa. Bob Marley? Pff. Que ultrapassado. Se o Will Smith perguntasse por Morrão Fumegante, ela ia lembrar o que é reggae logo, logo.

"Era um maluco, um maluco que sabia
E que andava pelas ruas da Bahia
E falou forte do Pelourinho, falou
A tocha acesa do morrão que fumegou."

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Pouco tempo depois de O Segredo, lançam o filme do Caçador de Pipas.

Imagina se essa modinha de filmar livro de auto-ajuda pega no Brasil; Ninguém é de Ninguém, da Zíbia Gasparetto* na telona. Dá até pra elaborar o roteiro de uma cena:

[Garota volta mais cedo do trabalho]

Narração em off: Aquela maldita dor de cabeça não me deixava trabalhar, mas algo muito pior me esperava em casa.

[Garota abre a porta de casa. Barulhos estranhos vêm do quarto. Garota entra no quarto. Garota vê o namorado com outra na cama.]

Namorado: Amor, eu posso explicar!

[Garota grita e sai correndo. Garota desce as escadas e continua correndo. Garota ainda corre, chorando, na rua. Garota passa em frente a uma construção.]

Operário: Ei, tesãozinho. Quem te fez chorar não soube a bunda que tá perdendo!

Narração em off: Continuei correndo, mas me senti aliviada depois da cantada do peão. Se eu não sirvo mais para meu namorado, tantos outros me querem. Quando a vida te dá uma rasteira, você deve seguir em frente.


Por isso que eu prefiro a minha auto ajuda.

"You can't always get what you want!"

*Ou é da Lya Luft? Sempre confundo. Vai ver que as duas são a mesma pessoa. Vai ver que ela - a Lya-Zíbia - só faz isso pra abocanhar mais de uma posição na lista de mais vendidos da Veja.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Notícias que gostaríamos de ver – Parte IV

QUEM GOSTOU BATE PALMA!
Em entrevista exclusiva, Cumpadre Washington, o eterno segunda voz do É o Tchan, declara: “Eu quero ser prefeito de Salvador. Tu-du-du-du-pá!”


Um sol escaldante paira sobre a terra do axé. Talvez por isso, o visual despojado do nosso entrevistado não nos surpreendeu: bermuda, sandálias Havaianas e uma regata branca - estampada com um “Pagode Total” em enormes letras. O local da entrevista? Longe de ser algum recinto burguês, tentando reproduzir o clima europeu. O encontro aconteceu no Bar Bozinha, o recanto da old school bebum da Pituba. Sentamos entre as mesas de um velho dormindo e de uma dupla de travestis, nosso entrevistado pediu um quibe e uma Nova Schin, e só então iniciamos um papo descontraído.

Quem mais escolheria tal espaço para uma entrevista além do Cumpadre Washington, o mestre da alegria baiana? Após a saída do É o Tchan, o Cumpadre afirmou ter ponderado muito sobre a política, concluindo que os políticos estão interessados somente “na sacanagem!”, e confessou que, se eleito vereador em 2008, pretende concorrer à prefeitura de Salvador em 2012.

Nossa Equipe: Acho que é uma surpresa para todos os leitores o seu interesse na política.

Cumpadre Washington – Eu gosto muitcho!

NE – Qual a sua opinião sobre a atual situação política do Brasil, e, mais especificamente, da Bahia?

CW – Ordináária! Olha o quibe (a entrevista é interrompida pela chegada da garçonete trazendo o quibe requentado, de modo que não identificamos quem foi chamada de ordinária: a política ou a garçonete)!

Continua na página 05.

E mais: Carla Perez almeja a Secretaria de Educação.

sábado, janeiro 12, 2008

Essa é a solução.

Acabei de ver Despedida em Las Vegas e, cara, o Nicolas Cage bebe até morrer!

Arranjei (mais) uma inspiração pra minha vida.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Tipo que janeiro é o mês menos produtivo pra esse blog. O ócio não me traz lampejos de criatividade.

A última boa idéia para uma postagem veio de um amigo de Porto Seguro, poucos dias depois do reveillon. Algo me diz que, se não fossem três horas da manhã e se a gente não estivesse na mesa de um bar, eu me lembraria de tudo o que elaboramos.

Uma semana depois, já em Salvador, entrei no MSN.

Marquinhos diz:
Velho, ce ainda lembra daquilo de o que você nunca deve fazer em Porto Seguro?

Pedro diz:
Lembro, tem várias.

Pedro diz:
Tem o que fazer e o que não fazer.

Marquinhos diz:
Então diz aí

Pedro diz:
Sempre dizer que é nativo

Marquinhos diz:
Ahhh, é!

Pedro diz:
e

Pedro diz:
esqueci.


É, eu tentei. Não me condenem pela falta de posts.