A Mad publicou, certa vez, umas duas páginas de charges sobre perguntas que não deviam ser feitas, de maneira alguma, whatsoever. Por exemplo: ‘Por que meu filho adolescente anda tão estranho?’, ‘O que o político que eu votei na eleição passada tem feito?’e, finalmente, ‘Posso conhecer a cozinha?’. Essa semana, descobri que, droga, eles tinham razão!
Quando comecei a estudar no colégio em que fiz o segundo e o terceiro ano do ensino médio, eu lanchava no sanduíche do Nunes - vulgarmente conhecido como Ratoburguer. Chamavam assim porque, rezam as lendas, um aluno encontrou uma perna de rato num desses sandubas. O problema é que o Ratoburguer era nojento, mas, pô, era gostoso. Toda vez que eu comia aquilo, soltava a velha piadinha do perdi uma semana de vida, mas nunca realmente me importava com o que eu estava comendo. Nunca tive uma dor de barriga com Ratobúrgueres, afinal. E a lenda do rato? Ahh, lendas de colégio, por favor. Se eu nunca fui pego por uma loira morta no banheiro, porque inferninhos ia me preocupar se o americano com cheddar do Nunes era mesmo feito com carne de rato? Pff. Era gostoso!
Mas enfim, depois de uns dois meses, enjoei do Ratoburguer – assim como todos os meus amigos que comiam lá. Nunca mais comi um. Ainda estudei mais de um ano e meio no mesmo colégio e nunca mais bati o rangão em Nunes. Nem o cheiro do americano eu suportava mais.
Hoje minha irmã chegou do colégio dizendo que um menino achou uma baratinha dentro de um Ratoburguer. Isso mesmo. No intervalo, o infeliz estava se matando de cuspir e tentar vomitar. Claro que, quando soube, eu ri. Eu quase caí no chão – as lendas são verdadeiras! Garotos, cuidado com o banheiro, olha a Loira, olha a Loira!
Mas agora eu tô preocupado. Veja bem, o problema não são só os sessenta dias de Ratobúrgueres. E tudo o que eu já comi bêbado? Barriga Cão, Laricas, o Xis Desgraça, os Churros da esquina e todos os pastéis que já comprei na vida. Uma vez comi um acarajé bizarro com carne moída e outra vez a tia que me vendeu um churrasquinho de gato disse: ‘é, quando a carne tá muito velha fica dura mesmo.’
Fato: ou estou imune de tanto comer besteira ou vocês podem se despedir de mim porque é o último texto deste blog.
Mas agora eu tô preocupado. Veja bem, o problema não são só os sessenta dias de Ratobúrgueres. E tudo o que eu já comi bêbado? Barriga Cão, Laricas, o Xis Desgraça, os Churros da esquina e todos os pastéis que já comprei na vida. Uma vez comi um acarajé bizarro com carne moída e outra vez a tia que me vendeu um churrasquinho de gato disse: ‘é, quando a carne tá muito velha fica dura mesmo.’
Fato: ou estou imune de tanto comer besteira ou vocês podem se despedir de mim porque é o último texto deste blog.
7 comentários:
No colégio, lembro-me de ter comido muito no Massaxé, no último dia de aula eu fazia meu próprio pastel, a espectativa era tão grande que nem me lembreva de olhar a cozinha.
sabe uma coisa que eu gostava?! O molho rosê de Tonho, misturado com aquele velho e bom x-dog com bastante batata chips.
Sabe qual o problema de lançar um post como esse???Os diversos comentários de gordo contando suas peripécias com a comida!! hahahaha
nós estamos certos. digo, o "nós" aqui em cima tá certo. e, cara, não se preocupe. o que não mata engorda.
se não engordou, já sabe né? deixa teus cds pra mim?
Lucas Bó
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
esse lucas foi ótimo!
Acho bom começar a contar minhas peripécias de gordinha e gulosa por aqui! :D
nhac!
você é um sobrevivente cara
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