segunda-feira, setembro 24, 2007

Da série: séries que gostaríamos de ver.

Todo mundo sabe que Donas de Casa Desesperadas já entrou para a lista dos programas mais trash feitos pela televisão brasileira. Mas era de se esperar, pô. Quando os produtores vão perceber que, ao invés de copiar programas americanos, adaptá-los com o jeitinho brasileiro é a melhor solução?

Pensando nisso, elaborei um pacote de sugestões com algumas mexidinhas (e uma pitada de gingado nacional) aqui e acolá nas séries gringas de sucesso. Voilá:



Perdidos: um avião lotado de turistas estrangeiros cai em uma favela no Rio de Janeiro. Não adianta tentar usar celular ou rádio – tudo foi pilhado! Pra piorar a situação, nossos heróis têm que fugir de Fumaça, um traficante que, por algum motivo sombrio, quer matar todo mundo.



Amigos: seis amigos moram no mesmo cortiço em São Paulo: Raquel, Marcleise, Físia, Rossinaldo, José e Chandélio. O seriado se sustenta mostrando situações do dia-a-dia que ocorrem com cada um - como casos amorosos (Rossinaldo é apaixonado por Raquel desde a época em que ela dançava em bailes funk, quando adolescente) e a constante troca de emprego (Marcleide, de simples manicure, consegue abrir o próprio salão de beleza). No fim do dia eles sempre se encontram pra conversar e relaxar no boteco Central do Porco.



Dr. Casagrande: um médico famoso por resolver grandes casos - e por seus métodos controversos - é contratado por um hospital público. Sua missão: com uma equipe de três assistentes de enfermagem, ele deve resolver os problemas dos pacientes o mais rápido possível; logo, diminuir a fila do SUS.


terça-feira, setembro 18, 2007

Aproveitando o papo sobre o Marcelo Camelo...

"Aí, só falta a barba..."

Não sei quem foi a primeira pessoa que disse que o Vanguart veio pra ocupar a vaga que Los Hermanos deixou no rock nacional, porque de repente todos os blogs que citam Vanguart repetem essa maldita frase. É tipo: “... e eu tava ouvindo o CD do Vanguart. Meninos bons, de Cuiabá, promessa do rock, substituíram os Loser Manos, tá ligado?”

Vanguart e Los Hermanos são bandas diferentes, com públicos diferentes. O apelo das letras é diferente. Os Hermanos tinham (têm?) um público super eclético, por causa da fácil identificação de qualquer pessoa com as situações das músicas. Quero ver esse mesmo público cantando junto com os vocais embolados - não só em português - e as letras surreais do Hélio Flanders. Não estou dizendo que não dá pra gostar das duas bandas, mas acho que a grande maioria do público de Vanguart gosta de Los Hermanos, enquanto quem gosta de Los Hermanos não necessariamente gosta de Vanguart. A primeira consegue atingir fãs de todo os estilos; a segunda tem um público mais específico.

Minha tese é: Los Hermanos ocupou um espaço que estava vago desde o fim da Legião Urbana. Claro que temos que considerar que são gerações diferentes e blá blá blá, mas o público é o mesmo; milhares de fãs fervorosos que tratam o grupo quase como uma religião. E, eu posso (e devo) estar errado, mas atualmente não há banda brasileira que preencha esse lugar.

terça-feira, setembro 04, 2007

Alguém entrou neste blog procurando ninfetas em salvador bahia.

Deus é foda. O cata-corno funciona mesmo trezentos anos depois de postado. =D


domingo, setembro 02, 2007

Não me julguem por esse post. Camelo fez pior e ainda é um bom músico.

Sobre a participação de Marcelo Camelo no (blé) Acústico MTV Sandy & Júnior*:

É claro que ele estava desconfortável com as possíveis opiniões de fãs. Soltar “É uma honra muito grande estar aqui!” antes e depois da música foi uma explicação do tipo: “Estou aqui porque realmente admiro essa dupla e seu som, não por educação ou coleguismo musical, entenderam?”. Convenhamos, isso não é verdade. Se ele não dissesse aquilo, tudo ia soar bem mais sincero.

Pensando bem, não ia, não.

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A cada dia que passa, o sujeito fica mais parecido com um cantor de bossa nova**. A voz dele cantando está mais baixinha e até a clássica camisa pólo listrada ele trocou por um terninho. É só produção para a participação ou uma tentativa de fugir do passado hermânico?***

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Isso eu tenho que confessar: o cara tira pedra d’água - e escrevo isso por último porque quem só leu o começo do post pode voltar a acessar esse blog algum dia. O início da música, em que ele canta sozinho e toca violão, ficou incrivelmente boa! Mas aí entra o refrão e fode tudo.

*Não, eu não assisti àquilo. Por acaso a TV estava ligada, por acaso eu estava em casa e por acaso eu queria ver a participação de Camelo.

**Eu ia citando João Gilberto no lugar de cantor de bossa nova. Mas refleti um pouco e concluí que João Gilberto nunca faria uma participação num Acústico MTV, ainda mais num de Sandy & Júnior.

***Próximo passo: Raspar a barba.