sexta-feira, janeiro 27, 2006

Filme nacional sempre dá faixa etária média de mais de 50 anos. Mas e daí?

Tic, tac. Movem-se os ponteiros do relógio. São duas e meia da manhã.

Mentira. Eu não tenho relógio de ponteiros em meu quarto. É só pra dar um clima ao post.

Bem, continuando, é madrugada, mistérios rolam soltos por aí (mistérios rolam?), coisas bizarras aparecem para assustar criancinhas, mas acho que nada é tão bizarro quanto o que eu vi ontem. Nada. Nem bicho-papão, nem o Freddy Krueger, nem a Ruth Lemos. Nada é mais bizarro que o Tony Ramos imitando uma mulher.

Sim, amiguinhos, eu vi aquele filme. Não me crucifiquem. Era pra assistir As Loucuras de Dick e Jane, com o Jim Carrey e tchananã, mas aprendi uma lição: nunca deixe sua irmã mais nova comprar um ingresso de cinema. A mulher da bilheteria deu ingresso pro filme errado e minha irmã só foi conferir quando já estava na sala.

Eu não consegui dormir até hoje.

Mas é incrível como Sexo, Amor e Traição ainda é mil vezes pior!

Marquinhos ouvindo Franz Ferdinand - You're the reason I'm leaving

terça-feira, janeiro 24, 2006

“Valeu, muito doido! Até amanhã!”


Essa foi a pérola que alguém soltou para o sol quando ele se pôs na Ponta do Mutá, em Barra Grande, aqui mesmo na Bahia. O pôr-do-sol é um espetáculo lá. Nem preciso dizer que o cara que disse isso estava chapadasso, e nós éramos a minoria “careta” do lugar.

Como turistas sem grana, enfrentamos situações como entrar num barco onde o piloto acendia um beck atrás do outro, ao som de Tribo de Jah, e ancorar em manguezais toscos, correndo perigo de ficarmos atolados a qualquer momento. Mas de resto foi tudo muito bom, e Taipus de Fora fez mudar a minha concepção de praia, e de paraíso. Eu não gostava de praia, até que conheci Taipus.

Muita coisa pra contar, pouca vontade de escrever. Essas foram uma das poucas férias em que não fiquei com uma sensação de nostalgia. Será isso bom? Eu escrevo melhor quando estou nostálgico...

Marquinhos ouvindo Gram – Faça Alguma Coisa

P.S.: Se eu ouvir novamente Pescador de Ilusões, do Rappa, dou um tiro na cabeça da pessoa.

domingo, janeiro 15, 2006

Mas prefiro mil vezes os Pistols...



E lá estava eu, em mais uma madrugada entediante de sábado para domingo, em casa. Ligo a TV, sem esperança de encontrar algum programa decente – podia estar passando A Coisa, Bill & Ted ou algo tão trash quanto, na Band, era a minha esperança – ou pelo menos assistível. Mas quando sintonizo na MTV, uma surpresa: estava passando um clipe de P.I.L., Public Image Limited, cara, a banda do Johnny Rotten! E lá estava o Joãozinho Podre, com aquele mesmo olhar e gestos paranóicos de quando era do Sex Pistols, só que agora usando terninho.

Um clipe de P.I.L. na MTV? Legal. Muito legal. Mas vai acabar e passar um monte de merda agora.

Isso foi o que pensei. Porque depois de Public Image passou Babyshambles, Forgotten Boys, Kings of Leon e Hellacopters seguidos! Sem sequer intervalos comerciais!

É o Lab, cara. Esse programa é a salvação da madrugada.


Marquinhos ouvindo Clap Your Hands and Say Yeah! - In This Home On Ice

segunda-feira, janeiro 09, 2006

"Pô, e o novo filme do Vin Diesel? Ducaralho!"


Assistir filmes com turma pode se tornar uma sessão de tortura, desde a escolha da película até os comentários posteriores. É então que como bom cinéfilo, você deve aplicar a regra maior para essa tarefa: escolha o filme mais trash possível. Isso mesmo. Quanto mais tosco, melhor. São inúmeras as vantagens desse método. É como matar vários coelhos numa cajada só.

Pra começar, você evita ouvir pérolas como: “Filme chinês? Eu odeio! Cheio de mentiras. Você devia ter alugado Velozes e Furiosos”, “Sin City é o pior filme que já vi. É preto-e-branco”, e Pulp Fiction? Credo. Aquele filme nem tem fim”.

Além de lhe impedir de cometer um atentado contra a vida dos seus amigos depois de ouvir isso, alugando um filme trash você vai poder compartilhar uma opinião sensata e sincera com eles. A de que o filme que acabaram de ver é uma merda. Outras vantagens incluem o famigerado Estilo Novela da Globo. Você pode ver apenas o início e o fim do filme e não vai perder nada.

É por isso que já vou reservando o meu DVD de A Coisa – É verde, de baixa caloria e vai te matar para a próxima sessão com a galera.

Marquinhos ouvindo Stiff Little Fingers – We Are Nowhere

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Okay, I'm done

Depois de sair do terrível monstro deformador de blogs chamado Blig, achei meu espaço aqui no blogger. E o Dominar o Mundo acaba de ser extinto.

O porquê do novo nome? Minha intenção era que se chamasse Ultraviolence, em homenagem a Laranja Mecânica, meu filme favorito. Mas óbvio que já existe outro blog com esse nome. Então me lembrei do Ray Charles no filme (que vi há poucas horas) falando yeah, baby a todo momento. Como essas palavras podem ser tão estilosas? Um bom nome para um blog, além de ser fácil de lembrar. Yeah babe yeah é uma expresão de prazer e bem estar, que é usica desde a música até o sexo, e é essa a idéia principal deste blog, discutir temas de forma descomprometida e prazerosa, seja informações da mídia ou do cotidiano.

Marquinhos ouvindo Narc - Interpol